segunda-feira, 20 de maio de 2013
II Conferências dos Capuchos - 9 - Exposição "A minha rua"
EXPOSIÇÃO "A minha rua"- VISITAR A EXPOSIÇÃO AQUI- FILME
Trabalhos dos alunos do 12º E, turma de Artes Visuais, da Profª Luzia Lourenço.
Trabalhos dos alunos do 12º E, turma de Artes Visuais, da Profª Luzia Lourenço.
II Conferências dos Capuchos 2013- 8- Exposição "A fotografia na construção da memória"
Exposição de Fotografia de José L. Guimarães e Celina Busto.
Ver mais sobre o projeto e a exposição em:
domingo, 19 de maio de 2013
II Conferências dos Capuchos 2013 - 7 - dia 18 de maio
Dia 18 de maio
Expressões do Ser – Libânia Nazareth
Constança Vasconcelos, responsável pelo mestrado de Educação Artística da Universidade Lusófona.
Rafael Somoza , Universidade Castilha La Mancha, Faculdade Cidad Real, Espanha.
Cláudia Vaz - Professora de antropologia, ISCSP – Photovoice e intervenção comunitária – apresentação de um caso.
Entrega de Prémios pelo Clube Rotário da Costa de Caparica aos alunos participantes da exposição “A minha rua” .
Entrega de certificados aos alunos que colaboraram no evento.
Lançamento da revista Almadaforma- online, Edição Especial “ Educação, Arte e Cidadania”
Orquestra Geração, na Capela do Convento. - VER AQUI A ATUAÇÃO
II Conferências dos Capuchos -6- Oficina de escrita e ilustração
Dia 18 de maio, de manhã
Oficina de escrita criativa e ilustração, com Dulce Gonçalves e Danuta Wojciechowska
Chimamanda Adichie: o perigo da história única
Chimamanda Adichie é uma escritora nigeriana que diz ser uma "contadora de histórias".
Numa das palestras TED, amplamente divulgadas na internet, dissertou sobre o "perigo da história única".
Um excelente vídeo para o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvolvimento, que se comemora no próximo dia 21 de maio. VER AQUI O VÍDEO
Um dos seu livros, Ibisco roxo já está editado em português por uma editora brasileira "Companhia das Letras", onde se pode ler um extrato em pdf.
(Agradecemos a Cláudia Vaz, professora de antropologia do ISCSP, que nos falou do "perigo da história única", na sua comunicação nas Conferências dos Capuchos, de dia 18.)
II Conferências dos Capuchos 5- Pauliteiros de Miranda "Os Zoelas"
O Dr. Amadeu Ferreira, Presidente da Associação da Língua Mirandesa, acompanhou toda a atuação do grupo de pauliteiros "Os Zoelas", explicando esta dança de 8 homens, vestidos de forma peculiar, que manejam os paus (palos), nas diversas peças designadas laços (lhasos) que têm uma componente de música, coreografia e por vezes texto.
Um a um, foi comentando os cinco lhaços apresentados, com explicações que muito enriqueceram o espetáculo no claustro do Convento dos Capuchos.
Estão de parabéns os tocadores e bailadores que nos presentearam com os seguintes lhasos: Mirandum, Las campanitas de Toledo, Os Ofícios, Padre António, Vinte e cinco de roda.
---
Na sua comunicação, ainda na sala do piano do convento, o Dr. Amadeu Ferreira tinha apresentado uma resenha histórica da língua mirandesa, uma das três línguas oficiais de Portugal.
O mirandês é uma língua latina, proveniente da língua do Reino de Leão, o leonês. Na época da fundação, em Portugal falava-se o galaico-português e o leonês. O leonês com a influência progressiva do galaico-português e português deu origem ao mirandês. Estava presente em toda a fronteira com Espanha e atualmente fala-se na região de Miranda do Douro, numa linha até Dijon, nas Astúrias.
Do séc. XVI há a identificação do mirandês, num diário de Manuel Bento de Faria, mas é neste século que se assiste ao movimento uniformizador da língua portuguesa e menorização das línguas pequenas, reforçado pelo Concílio de Trento que impõe a catequese e a missa em português. O próprio Gil Vicente contribui para o amesquinhamento do falar do interior do país e, consequentemente, do mirandês. Devido a esta menorização da sua língua, os mirandeses tornam-se bilingues: na família e na comunidade falam o mirandês e no trato com a administração pública usam o português.
Do séc. XVI há a identificação do mirandês, num diário de Manuel Bento de Faria, mas é neste século que se assiste ao movimento uniformizador da língua portuguesa e menorização das línguas pequenas, reforçado pelo Concílio de Trento que impõe a catequese e a missa em português. O próprio Gil Vicente contribui para o amesquinhamento do falar do interior do país e, consequentemente, do mirandês. Devido a esta menorização da sua língua, os mirandeses tornam-se bilingues: na família e na comunidade falam o mirandês e no trato com a administração pública usam o português.
Só no séc. XIX o mirandês capta a atenção de um grande vulto da cultura, José Leite de Vasconcelos, que começa por escrever o folheto O Dialeto Mirandês (1882), aprofunda o estudo da língua e publica dois grandes volumes da Filologia Mirandesa (1900) que contém a primeira gramática do mirandês. Esta e o contributo da escola do linguista Lindley Cintra constituirão a base científica que suportou a decisão da Assembleia da República em proclamar a língua mirandesa como uma das línguas oficiais de Portugal, em 1999.
Com o crescimento da escolaridade nos anos 50/60 do séc. XX, o aparecimento da televisão, a crise da agricultura que leva à emigração da população local e, por outro lado, o aumento da população falante de português por via da construção das barragens do Douro internacional, leva ao declínio da língua mirandesa. Nos anos 60 o mirandês era falado nos concelhos de Miranda do Douro e Vimioso por 20000 pessoas, registando-se atualmente 7000 falantes dos quais 2000 na região de Lisboa.
Amadeu Ferreira exprimiu também a sua preocupação e anseios sobre a sobrevivência da língua mirandesa. Em termos mais intimistas falou-nos da vivência do mirandês como sua língua materna: a enorme ligação afetiva e emocional e o papel estruturante desta língua no seu percurso pessoal. Leu-nos o poema que dá origem ao título Ars viviendi, ars morrendi, do livro publicado recentemente, sob o seu pseudónimo Francisco Niebro.
A cultura mirandesa encerrou, de forma tocante, esse segundo sábado (dia 11 de maio), das Conferências dos Capuchos.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Ora lê isto!! Parabéns Ondjaki!!
Ondjaki, na nossa escola, em março de 2010
"Angolano Ondjaki vence prémio do melhor livro para a infância no Brasil"- VER AQUI
"Angolano Ondjaki vence prémio do melhor livro para a infância no Brasil"- VER AQUI
Mais um prémio! PARABÉNS ONDJAKI!!
Temos na biblioteca o livro premiado "A bicicleta que tinha bigodes"!
E também temos outros livros de Ondjaki:
Quantas madrugadas tem a noite - já sugerido no nosso blogue
Boas leituras! Bom fim de semana!
segunda-feira, 13 de maio de 2013
II Conferências dos Capuchos 2013 - 4
Dia 11 de maio
Sessão de Abertura: viola
clássica e violino - Francisco e Miguel Berkemeier
Tema: EDUCAÇÃO ESTÉTICA E
ARTÍSTICA, METODOLOGIAS E PRÁTICAS
Painel 1
– Dinâmicas e práticas curriculares nas artes: Programa da educação
Artística do ME. Equipa de Educação Artística da
Direção Geral da Educação: Elisa Marques (coord. e Artes Plásticas), António
Rocha (Música), Jaime Soares (Teatro), Margarida Correia (Dança)
Painel 2
- Caso Prático - Agrupamento de Escolas Elias Garcia - Sobreda da Caparica -
Catarina Bernardo (Diretora), Marília Calado (coordenadora de
departamento do 1º ciclo), Anabela Santos (coordenadora do departamento do
Ensino Pré-escolar)
Painel 3-
Arte pública em Almada – monumento à multiculturalidade - Ana Isabel Ribeiro - diretora CAC de Almada, Casa da Cerca – Escultor
Sérgio Vicente, Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
A(s)
língua(s) - pilar(es) do mundo, Ars vivendi, Ars moriendi de Fracisco
Niebro, com Amadeu Ferreira – Presidente da Associação de Língua
Mirandesa
Empreender em Almada – Quarteirão das
Artes – Dra. Fernanda
Marques- Diretora/CMA
Atuação
dos pauliteiros e gaiteiros de Miranda "Os
Zoelas"
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Dia da Europa - 9 de maio
O Dia da Europa foi comemorado na nossa escola com exposições no Pavilhão B e na Biblioteca, dinamizas pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas. Colaboraram as Profªas. Teresa Dias, Ana Paiva, Filomena Tavares, Dina Santos, Leonor Moreno, Carla Caseiro, Ângela Batista e Susana Sampaio. Foram envolvidas as turmas do 10º D, 10º I, 10º J, 11º I, 11º G e 9º D. Parabéns pela atividade!
terça-feira, 7 de maio de 2013
Uma imagem Uma frase
(imagem- Revista Blitz, nº 79, janeiro 2013, p. 2)
A arte é a transposição do “saber”, do “sentir”, do “querer”
para a tela.
Anabela Pereira
A arte é uma porta para a tua imaginação, para mostrar as
tuas inspirações e o teu espírito. Margarida, 10ºE
Arte é poder.
Anónimo
A arte é para a tua criatividade, para mostrar as tuas
capacidades. Edmundo Silva
A Arte é o exteriorizar das emoções e pensamentos de todos
os Seres. É transpor num livro, numa escultura, numa pintura tudo o que nos vai
no mais profundo da alma.
Cátia Cunha
A Vida é uma arte!!!
Raquel, 10ºE
A arte é tudo o que nós fazemos. Telma, nº13
Com a paleta dos
sonhos trilhamos os riscos da nossa vida.
Isabel B.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
II Conferências dos Capuchos 2013 - 2
Dia 4 de maio
Sessão de abertura com Adelaide Paredes
da Silva (Diretora AlmadaForma), Manuela Dâmaso (Direção ES Monte de Caparica), Domingos Rasteiro (Diretor Municipal CMA).
"Metáfora" -
apresentação, em diaporama, da arriba fóssil da Caparica da
autoria de Pilar Miguel (do Instituto da Conservação da
Natureza e das Florestas, ICNF e Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da
Costa da Caparica, PPAFCC).
Tema: ARTE, DIÁLOGO E IDENTIDADE(S)
1º Painel: Francisco Simões (escultor);
Jorge Rodrigues (Cantor lírico- Teatro S. Carlos) ; Luzia Lourenço (moderação).
2º painel- Madalena
Mendes (professora, Agrupamento de Escolas Romeu Correia), do Projeto Mundos em Diálogo e Maria de Jesus
Fernandes, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, ICNF.
Música
da Mongólia tocada e cantada por Shurenchimeg Doyod.
sábado, 4 de maio de 2013
Poesia vadia 2013- dia 3 de maio
No dia 3 de maio os "nossos" Poetas Almadenses voltaram a animar uma excelente sessão de Poesia Vadia, com poemas da sua autoria e também de outros autores. Os nossos alunos também contribuíram com muito interesse e... muita poesia. A Leonor Arrimar e a Patrícia Cabecinha leram os poemas classificados no Concurso "Faça lá um Poema" e o Pedro Morais, o Gonçalo Fiuza, o Guilherme Almeida, a Catarina Roliz, a Luciana Massariol leram poemas de poetas consagrados da literatura portuguesa. A revelação da manhã foi o aluno Duarte Homem, do 10º B que disse dois poemas de Fernando Pessoa de uma forma que cativou toda a audiência.
Os alunos e toda a escola agradecem aos Poetas Almadenses a disponibilidade demonstrada para realizarem estas sessões que tanto contribuem para o gosto pela poesia, pela expressão oral, pela produção escrita e pela arte em geral.
Poesia Vadia 2013 -dia 2 de maio
Foi muito animada e enriquecedora a primeira sessão deste ano, no dia 2 de maio, de "Leituras & Companhia" com os Poetas Almadenses que nos honraram novamente com a sua presença, trazendo a Poesia Vadia. Estiveram presentes Alexandre Castanheira, Amélia Cortes, Clara Mestre, Conceição Alves, Gertrudes Novais e Luís Alves. Houve também a participação de elementos da escola e, nomeadamente, do Prof. José Valverde que dinamizou a reflexão e o debate. O aluno Carlos Vitor, do 10º ano, mereceu o forte aplauso de todos os presentes que ouviram o seu poema vencedor do Concurso "Faça lá um Poema" deste ano.
Mais uma vez a poesia impôs-se na sala e todos os presentes aderiram de forma muito entusiasmada.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Ora Escuta lá!
NOISERV
O seu percurso tem sido marcado pela criação de peças musicais de um minimalismo capaz de atingir cada individuo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho.
"Simples como o ar, como a água e a terra”.
Ora lê isto!
Vamos ler autores do mundo lusófono
Ungulani Ba Ka Khosa
(Ludovina Pereira)
Ungulani Ba Ka Khosa, nome tsonga de Francisco Esaú Cossa, é natural de Moçambique e, segundo
alguns estudiosos, um profeta e um provocador. Distinguido com o Grande Prémio
da Ficção Narrativa e com o Prémio Nacional de Ficção, o livro que hoje
sugerimos, Ualalapi, foi considerado
um dos melhores livros da literatura africana do século XX.
O
romance parte de um acontecimento histórico, o Império de Gaza e o seu último
imperador, Ngungunhane. Uma história sobre o exercício do
poder.
“(...) Ganhámos batalhas. Abrimos caminhos.
Semeámos milho em terras sáfaras. Trouxemos chuva para estas terras adustas e
educámos gente brutalizada pelos costumes mais primários. E hoje essa gente
está entre vocês, Nguni!
Este império sem medida ergueu-o o meu avô,
depois de batalhas incontáveis em que sempre triunfo. Nele espalhou a ordem e
os costumes novos que trouxemos. E ao morrer indicou o seu filho Muzila, meu
pai, como sucessor. (...)”
Subscrever:
Mensagens (Atom)